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Pr. Elifaz - Auxiliar e conselheiro, Faculdade Bacharel em Teologia, em atividade pelo ministério da Igreja de Deus.

Saudação

... não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca. Não a abandones e ela te guardará; ama-a, e ela te protegerá.
Prov. 4:4-6

"O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre." (Salmos 121 : 8)

Deus o abençoe, fique na paz de Cristo nosso Salvador e amigo leal, o exemplo de vida a ser seguido, para um viver feliz.

E salvação eterna garantida a todo aquele que crê e obedece.


Capitais do Brasil

sexta-feira

A Lista de Moisés




De início, este título parece mais com o nome de algum filme; tipo “A Lista de Schindler” (Oscar Schindler), sobre o homem que virou herói por ter salvado da morte, nos campos de concentração nazista, 1.200 judeus.
Não! Não se trata de uma lista de nomes de pessoas a serem (ou que foram) salvas da morte. Não é uma lista “de gente”, mas, sim, de coisas; ela, também, não foi feita por um adulto famoso, e, sim, por uma “simples” criança: pobre, carente e anônima!
A lista em questão, feita pelo pequeno Moisés, quando, se distribuia vários cobertores nas casas de pessoas carentes, incluía os seguintes itens:
Banana.
Uva.
Danone.
Bala.
Chocolate. 
Para qualquer pessoa, que vive sempre com a geladeira e as despensas cheias de alimentos, frutas, guloseimas e muitas outras coisas deliciosas, a “Lista de Moisés” pode parecer simples, despretensiosa e até insignificante; ao pequenino Moisés, não !
Não se tratava do objeto de consumo, trivial, de pessoas abastadas e até enfastiadas com a quantidade de opções (pluralidade) com que se deparam cotidianamente. Não era nada disso! Era “apenas” a expressão singela do desejo de uma criança de quatro anos de ter em mãos e poder deliciar-se com estas “finas iguarias”.
Sim, “A Lista de Moisés” era importante! Era VIP! Afinal, se era importante para ele, uma criança de apenas quatro anos de idade, tinha que ser, também, importante para nós, adultos; por isso, foi atendido ao seu singelo pedido – levando tudo aquilo que constava da sua listinha.          
Em momentos como este, é que nós paramos para pensar melhor sobre o significado da vida e o real valor das coisas. São tantos desperdicios em vários aspectos, como tempo e  nos demais recursos “correndo atrás de vento” – como afirmou o sábio Salomão.
Se gasta tão mal o dinheiro; na maioria das vezes, esbanjados comprando coisas que não precisa – que já se tem em quantidade – e que jamais virá a usar! Em muitas  grandes igrejas  [verdadeiras catedrais] Vemos disputa, muitas vezes, quem vai usar o vestido ou terno mais bonitos e, só de fachada, alguns gastam tudo o que tem e o que esperam vir a ganhar só para dizer: “Sou o primeiro a ter um carro xxxxx, nesta igreja, nesta cidade, neste trabalho etc.!” No entanto, é preciso tão pouco para trazer alegria a uma criança pobre! É preciso tão pouco para prover roupinhas para um bebê de família carente! É preciso tão pouco para complementar a alimentação e trazer dignidade a uma família pobre!
Nosso Mestre nos deixou orientações seguras a esse respeito: “[...] porque os pobres, sempre os tendes convosco [...]” (João 12:8). Nesse contexto, a Sua recomendação é a seguinte: “Não será por falta de oportunidades, que vocês deixarão de atender a uma pessoa faminta, carente ou necessidade de bens terrenos!” É só olhar para os lados e  veremos inúmeras pessoas “comendo miséria para não morrer”.
E isso é algo diário, a miséria e carência de tudo já faz parte do cotidiano dessas pessoas.  “Tem gente que pensa que pobre só come uma vez por ano: no Natal! ” Não!
Definitivamente, não! Pensar apenas numa ação pontual, em favor dos pobres e desvalidos, é muito pouco! Está certo que é melhor do que não fazer nada o tempo inteiro, como alegarão alguns – mais afeitos à ação do marketing e à luz dos holofotes. No entanto, o Mestre nos lembra: “os pobres, sempre os tendes convosco”.
O grande Billy Graham disse certa feita que devemos ir até os pobres com a Bíblia numa mão e com um pão na outra; e um detalhe importante: “jamais deveríamos ficar chateados, fazer cara feia, se eles quiserem pegar primeiro o pão material” – e deixarem por último, alguns nem vão aceitar, o Pão do Céu: Jesus.
Bem, voltando à “Lista de Moisés” para concluir este texto, lembro aqui que Jesus disse algumas coisas muito singelas com respeito a estes pequenos gestos de bondade para com as pessoas carentes: “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes” (Mateus 25:34-40). 
“Qual não será a surpresa de muitos, no dia do juízo, quando virem as suas perspectivas goradas, porque exercitaram uma fé espúria e realizaram obras mal-direcionadas. Sim, porque os critérios de julgamento de Deus não são aqueles que muitos estão à espera. Jesus diz claramente que seremos julgados por aquilo que fizermos de fato, e, não, por aquilo que aparentamos fazer, ou por aquilo que dissermos que fizemos”.
Isso acontece “porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior; porém o Senhor, o coração” (I Samuel 16:7, u.p.) “Cristo disse que teremos os pobres sempre conosco; e Ele une Seu interesse com o de Seu povo sofredor. O coração de nosso Redentor compadece-se dos mais pobres e humildes de Seus filhos terrestres. Ele nos diz que são Seus representantes na Terra. Pô-los entre nós para despertar em nosso coração o amor que Ele sente pelos que sofrem e são oprimidos. A piedade e a benevolência a eles mostradas são aceitas por Cristo como se o fossem para com Ele mesmo. Um ato de crueldade ou negligência para com eles é considerado como se fosse praticado a Ele”.
Nós sabemos que um dos mais fortes sinais ou indicativos da proximidade da Volta de Jesus é a insensibilidade das pessoas para com a dor e sofrimento dos pobres: “Sabe, porém, isto: Nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos [...] desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem [...]” (II Timóteo 3:1-3).
No livro “Tempestade à Vista”, Billy Graham faz uma declaração estarrecedora, porém 100% verdadeira: “Alguns editores de noticias nacionais insistem em que o mundo já está cansado de ouvir falar de africanos que morrem de fome. Dizem eles: ‘Parem de nos mostrar fotos de crianças morrendo de fome. Não queremos saber disso’. Todavia, há algo terrivelmente errado quando pessoas que têm tanto mostram-se indiferentes diante das pessoas que têm tão pouco”.
Amados, este é um contundente “sinal dos tempos”! Entretanto, eu e você, na qualidade de cristãos que amam e aguardam ansiosamente o Senhor Jesus, jamais deveremos nutrir este espírito maligno; pelo contrário, devemos corresponder à expectativa divina: “E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos se não desfalecermos. Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gálatas 6:9-10).
Nesse sentido, Tiago nos convida a refletir sobre o valor ou real consistência da nossa religiosidade ou profissão de fé: “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento cotidiano,
E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” (Tiago 2:14-17).
Para Tiago, não tem enganação; ou você é “8” ou “80”! Ou você é cristão verdadeiro, que “ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, ou é mais um farsante querendo posar de religioso! Ou você e eu somos pessoas de fé viva, operante, ou estamos atrelados a uma fé morta! Ou somos discípulos de Jesus e temos uma religião genuína (Tiago 1:27) e prática, ou apenas simulamos cristianismo apegados às práticas da religião!
Será que temos “religião” suficiente que sobreviva ao escrutínio divino? A nossa fé é viva, operante, ou, como diz um amigo, já está “mortinha da Silva”? Bem, eu tenho experimentado uma receita infalível para mantê-la viva [a fé] ou reavivada a cada dia; a prescrição é simples  é Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo,  e sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Tiago 1:22.
“Lança os olhares em torno de ti.  Sim, ajuda hoje a alguém! Sê um auxílio ao teu próximo . Ajuda hoje a alguém! Demonstra-lhe amor também; Remove o temor e promove o amor; Oh, sim, ajuda hoje a alguém”.
E aí, que tal tirar os olhos do “centro do Universo” (dizem que pelo GPS mais usado é o “meu umbigo”) e lançar em torno de onde você mora? Com certeza, você irá encontrar muitos “Moisés” com as suas singelas “Listas” de necessidades imediatas, sonhos, pequenos desejos, e pequenas [pra você] expectativas que facilmente poderão ser atendidas.  Então, o que você está esperando? Mãos à obra!Jesus disse em Mateus 25: leia todo , resumirei, Jesus disse tive fome, sede, preso e nú, quando se nao faz ao necessitado, Jesus disse que foi deixado de fazer a Ele. A muitos com fome e sede de alimento ou liquidos ou agua, e a muitos com fome e sede da Palavra de Deus ou  de uma palavra sua, e voce pode transmitir ambas, da mesma forma os Nú,  estao nu de roupas, ou de seus direitos e justiça. Que o Espirito Santo de Deus fale melhor em seu coração. Façamos enquanto é dia ! pois a noite logo vem !! Reflita !!